Ver o CATS em Bristol veio um bocado de surpresa, mas com uma recepção bem calorosa! Fui com um amigo de França, o Vivien, que também já há muito tempo que queria ver a peça…
Antes de Bristol…
Uns tempos antes tinha conhecido através da Internet duas raparigas (Lin e Liz) que também adoram este elenco do CATS e fomos falando. Elas também acabaram por ir ver o mesmo espectáculo dia 9, mas tinham-no visto também duas semanas antes. Alguns dos membros do elenco já as conhecem bem e sempre as tratam com carinho à Porta d’Artistas e como na altura eu não sabia que ia ver novamente a peça, tinha-lhes pedido se podiam tentar entregar uma carta ao actor que fazia de Coricopat onde perguntava se teria sido ele mesmo a bater-me e onde acrescentei uma fotografia… a ver se ele se dava ao trabalho de assinar.
Elas conseguiram passar a carta, mas apenas segundos antes do rapaz desaparecer… parece mesmo que é um gato esquivo! Ora bem… azar! Fica para a próxima pois agora ele não se vai dar ao trabalho de arranjar maneira de devolver o que lá está dentro. Paciência… Mas ao menos outros dos felinos ficaram a saber que dia 9 ia estar presente uma Portuguesa… fazendo minhas as palavras de Munkustrap (Dean Maynard) «Uau! Ela é maluca!!! Mas no bom sentido, claro!» e como ele perguntou qual era o meu personagem preferido, ao ouvir dizer Coricopat, ele disse «Ah o Phil… pensa que é um gato, mas é bom rapaz!»
Bristol… Porta d’Artistas 1
Quando cheguei a Bristol (com 3 horas de atraso!!!), elas já tinham estado com os alguns dos gatos na Porta d’Artistas, e tinham ido ao hotel trocar de roupa. Um amigo meu do País de Gales (Rhys) meteu-se no carro e veio estar comigo por 10 minutos e fomos descobrir a Porta d’Artistas… à porta esta em roupão e maquilhagem bastante pronta Christopher Howell (Gus) a soltar umas fumaças do seu cigarro. Resolvemos ir entrando, por isso o Rhys foi embora mas mesmo assim, enquanto o Vivien ficou sentado dentro do teatro (estávamos mesmo à frente), voltei até à Porta d’Artistas porque a Lin me tinha mandado uma mensagem…
Acho que fui um bocado maluca, mas como elas os conheciam... tentamos falar com o Munkustrap (Dean Maynard), por isso pedi à Bombalurina (hoje representada pela Lauren Brooke) se o podia chamar, embora achássemos que ia ser difícil pois faltavam apenas 15 minutos para a peça começar… acabamos por desistir e cada uma de nós foi para o seu lugar!
Bristol… CATS!
Mais uma vez, a pontualidade britânica já não é o que era… lá se ouviu o anúncio dos actores substitutos… desta vez a actuação foi diferente porque não houve a personagem Cassandra, já que a actriz que desempenha o seu papel (Lauren Brooke), teve de representar Bombalurina porque não havia understudies femininas suficientes. Macavity foi representado por Philip Hogan, Victoria por Amèlie Munier, Bill Bailey por Tim Hodges e Carbucketty por Jean-Claude Pelletier.
Por incrível que pareça, e para sorte minha, mais uma vez quem representou Mr. Mistoffelees foi outro actor: Kevin McGuire! Juntamente com JC, o melhor Misto que vi até hoje… isto se não tiver mesmo ultrapassado o JC! É a terceira vez que vejo o CATS e é a terceira vez que o Misto é diferente… interessante!
“And we all say, oh well I never was there ever a cat so clever as Magical Mr. Mistoffelees…[1]”
O espectáculo CATS terminou com mais uma investida dos gatos Jelicais à audiência! Depois de acabarem de cantar “Como se Dirigir a um Gato”, os felinos saltaram do palco e espalharam-se por todos os cantos e esquinas, metendo-se com vários elementos do público.
Na primeira vez, dia 7 de Outubro, vi espantada a interacção dos gatos com o público: os felinos andavam por todos os lados e puseram algumas crianças a chorar e outros espectadores a rir… Porém dia 28 de Outubro, talvez dada a minha proximidade com o palco, o Mr. Mistoffelees dessa noite (Jean-Claude Pelletier) que já me havia encadeado com o holofote, parece que em jeito de pedir desculpa veio direitinho a mim e fez-me festinhas na cara… ah!, como cheirava bem! O que até é de espantar pois pensava que a esta altura do campeonato o cheiro deveria ser nauseabundo!
Enquanto alguns gatos andavam pelo público, outros estavam ainda no palco a fazerem “palhaçadas” ou então a presentearem-nos com mais umas acrobacias como foi o caso de Rumpleteazer e Mungojerrie que fizeram mais uns saltos mortais de lado! Excelente!
Depois de se meterem uma última vez com o público, os gatos voltaram ordenadamente para o palco e fizeram uma última vénia “à la gato” e sumiram-se pelos lados da lixeira…
Então, um a um ou aos pares (como no caso dos dois grupos de gémeos), vieram agradecer a ovação, fazer as suas vénias finais e até mesmo alguns deles mais umas gracinhas até cada um se dirigir para o seu canto favorito da lixeira de onde observam os outros com emoção.
Finalmente todo o elenco está em palco e então fazem uma vénia conjunta perante a grande ovação e os assobios animados do público! Está oficialmente acabado o espectáculo do CATS?! Bem, pelos vistos ainda não…
Enquanto alguns gatos ficam no palco a brincarem uns com os outros (como por exemplo a Griz a fazer-se ao Rum e quando ele corre para ela, ela desaparece ainda mais depressa… a cara de ambos os actores é de partir a rir!!!), outros tal como entraram pela audiência, também saíram pelo meio do público!
Pois é… a meu ver tudo o que é bom acaba muito rapidamente! Completamente extasiada, observo as últimas movimentações dos gatos… mas no dia 7 de Outubro, quando menos esperava, levei uma última recordação do CATS… Foi uma recordação que me aqueceu, embora tenha sido um bocado dolorosa….
Ao saírem pelos corredores, passou por mim Coricopat (Philip Comley) que enquanto cantava “…um gato assim tão esperto…” resolveu virar-se para trás e… zás, trás, pás!
A minha mãe perguntou-me o que ele me tinha dito, e eu meia incrédula consegui entre risos responder: “Ele… ele bateu-me!!!” – pois foi isso mesmo! Primeiro fez‑me uma festinha durante o Mr. Mistoffelees e no fim deu-me uma valente palmada no rabo!!!
Estou a ver que apanhei um gato do contra!!! Mas adorei!!! E repetiria tantas vezes quantas possíveis…
CATS? Surpreendente! Um espectáculo inserido no próprio espectáculo, cheio de felinidade, movimento, ritmo, expressão e delicadeza! Nota 20…
Este é o elenco que participou nos espectáculos que vi em Portugal: (disposto pela ordem das fotografias no topo do post)
[1] “E todos nós dizemos nunca houve decerto um gato assim tão esperto como o Mágico Mr. Mistoffelees…”
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