“And we all say, oh well I never was there ever a cat so clever as Magical Mr. Mistoffelees…[1]”
O espectáculo CATS terminou com mais uma investida dos gatos Jelicais à audiência! Depois de acabarem de cantar “Como se Dirigir a um Gato”, os felinos saltaram do palco e espalharam-se por todos os cantos e esquinas, metendo-se com vários elementos do público.
Na primeira vez, dia 7 de Outubro, vi espantada a interacção dos gatos com o público: os felinos andavam por todos os lados e puseram algumas crianças a chorar e outros espectadores a rir… Porém dia 28 de Outubro, talvez dada a minha proximidade com o palco, o Mr. Mistoffelees dessa noite (Jean-Claude Pelletier) que já me havia encadeado com o holofote, parece que em jeito de pedir desculpa veio direitinho a mim e fez-me festinhas na cara… ah!, como cheirava bem! O que até é de espantar pois pensava que a esta altura do campeonato o cheiro deveria ser nauseabundo!
Enquanto alguns gatos andavam pelo público, outros estavam ainda no palco a fazerem “palhaçadas” ou então a presentearem-nos com mais umas acrobacias como foi o caso de Rumpleteazer e Mungojerrie que fizeram mais uns saltos mortais de lado! Excelente!
Depois de se meterem uma última vez com o público, os gatos voltaram ordenadamente para o palco e fizeram uma última vénia “à la gato” e sumiram-se pelos lados da lixeira…
Então, um a um ou aos pares (como no caso dos dois grupos de gémeos), vieram agradecer a ovação, fazer as suas vénias finais e até mesmo alguns deles mais umas gracinhas até cada um se dirigir para o seu canto favorito da lixeira de onde observam os outros com emoção.
Finalmente todo o elenco está em palco e então fazem uma vénia conjunta perante a grande ovação e os assobios animados do público! Está oficialmente acabado o espectáculo do CATS?! Bem, pelos vistos ainda não…
Enquanto alguns gatos ficam no palco a brincarem uns com os outros (como por exemplo a Griz a fazer-se ao Rum e quando ele corre para ela, ela desaparece ainda mais depressa… a cara de ambos os actores é de partir a rir!!!), outros tal como entraram pela audiência, também saíram pelo meio do público!
Pois é… a meu ver tudo o que é bom acaba muito rapidamente! Completamente extasiada, observo as últimas movimentações dos gatos… mas no dia 7 de Outubro, quando menos esperava, levei uma última recordação do CATS… Foi uma recordação que me aqueceu, embora tenha sido um bocado dolorosa….
Ao saírem pelos corredores, passou por mim Coricopat (Philip Comley) que enquanto cantava “…um gato assim tão esperto…” resolveu virar-se para trás e… zás, trás, pás!
A minha mãe perguntou-me o que ele me tinha dito, e eu meia incrédula consegui entre risos responder: “Ele… ele bateu-me!!!” – pois foi isso mesmo! Primeiro fez‑me uma festinha durante o Mr. Mistoffelees e no fim deu-me uma valente palmada no rabo!!!
Estou a ver que apanhei um gato do contra!!! Mas adorei!!! E repetiria tantas vezes quantas possíveis…
CATS? Surpreendente! Um espectáculo inserido no próprio espectáculo, cheio de felinidade, movimento, ritmo, expressão e delicadeza! Nota 20…
Este é o elenco que participou nos espectáculos que vi em Portugal: (disposto pela ordem das fotografias no topo do post)
[1] “E todos nós dizemos nunca houve decerto um gato assim tão esperto como o Mágico Mr. Mistoffelees…”
“You’ve learned enough to take the view that cats are very much like you […] so first your memory I’ll jog and say a cat is not a dog…[1]”
Assim que Grizabella desaparece nas Alturas, o pneu de Deuteronomy começa a baixar, parando a meio caminho quando o velho líder espraia o olhar sobre toda a audiência. O velho sábio parece estar muito satisfeito com o decorrer da noite, mas há ainda uma última lição para os humanos, um último detalhe que precisa ficar claro antes de dar a noite por terminada: como nos devemos dirigir a um gato!
Diz-nos ele que esta noite se falou sobre diversos tipos de gatos e que por esta altura já não deveríamos precisar de nenhum intérprete entre nós e os felinos para os compreendermos a fundo: vimos como eles brincavam, vimos como eles trabalhavam, conhecemos os seus hábitos e o seu habitat, não esquecendo que aprendemos alguns dos seus verdadeiros nomes.
Antes de mais nada, não pode haver dúvida alguma de que um gato NÃO é um cão! E que cada um tire daí as suas ilações! Uns defendem que não nos devemos dirigir a um gato até que ele se dirija a nós, mas Deuteronomy não partilha dessa opinião, revelando que no entanto há pontos críticos que se devem ter em conta para que um felino não fique indignado com a nossa presença: primeiro devemos conhecer quais os seus gostos gastronómicos e ir de acordo com o seu apurado paladar quando lhe oferecemos uma lambice; finalmente devemos saudá-lo com respeito mas sem exageros: os gatos não gostam que lhes dêem graxa!
Durante os últimos momentos da noite, para terem a certeza que compreendemos a fundo, num grande coro os Jelicais enfatizam que “os gatos merecem todas as evidências de respeito, sendo que isto é assim e é um facto pois assim é que se devem dirigir a um gato”…
Com os seus braços levantados para o céu e as suas alegres vozes ascendentes, felizes por terem passado pelo menos duas ou três mensagens ao público, os gatos fazem uma saudação final ao mesmo tempo que as estrelas desaparecem e as luzes caem sob a lixeira: o Baile Jelical acabou em glória!
[1] “Aprenderam quanto baste para ficarem esclarecidos que os gatos parecem-se convosco […] Primeiro chamarei a vossa atenção e direi que um gato não é um cão…”
“The mystical divinity of unashamed felinity round the Cathedral rang ‘Vivat’ – life to the everlasting cat![1]”
Através da linha formada pelos Jelicais que conduziu Grizabella até ao velho líder, todos os Jelicais abdicaram da sua própria hipótese de se elevarem até à Camada Celestial, onde os gatos Jelicais renascem: tinham decidido que Griz a merecia mais do que qualquer um deles…
Mas Griz apenas se apercebe que foi a gata escolhida quando Munkustrap, fazendo-lhe uma vénia, a passa para as mãos do Velho Deuteronomy que a agarra ternamente enquanto a guia até ao grande pneu. Todos os outros Jelicais seguem atrás deles, deixando uma distância respeitosa. Por esta altura já todo o palco se envolve numa fumaça revolta…
Ao sinal da pata de Deuteronomy, o pneu começa a flutuar, elevando-se e movendo-se lentamente para a frente enquanto os gatos continuam a entoar um cântico alegre a plenos pulmões, que indicia o que vai acontecer “para cima até à Camada Celestial, para além da Lua Jelical, até à Camada Celestial”.
[1] “A mística divindade de felinidade assegurada, pela catedral ecoa felicidade, vida à Gata imortal!”
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